segunda-feira, 26 de abril de 2010

Vantagens da Educação Online Curso Online de EAD 12/04/2010


Foi uma entrevista, que levantou aspectos e pontos primordial da educação a distância comparando com a educação clássica, pois ficou claro que nos dias de hoje a educação clássica utiliza materiais da educação a distância como computadore, internet para troca de informções. ou seja a mistura termina em uma boa educação.

sábado, 3 de abril de 2010

Qual a diferença entre Ensino a Distância e Educação a DIstância


Há conceitos que, por sua pouca maturidade ou grande dependência com outros já dominantes, demoram muito a firmasse a partir de suas próprias características. Com a educação a distância aconteceu assim. Primeiro conceituou¬se, por ser também mais simples e direto, o que não seria educação a distância. Somente a partir das pesquisas dos anos 70 e 80, ela foi vista pelo que é, ou seja, a partir das características que a determinam ou por seus elementos constitutivos.
Desta forma, as primeiras abordagens conceituais, que qualificavam a educação distância pelo que ela não era, tomavam um referencial externo ao próprio objeto como paradigma, pois estabeleciam comparação imediata com a educação presencial, também denominada educação convencional, direta ou face-a-face, onde o professor, presente em sala de aula, é a figura central. No Brasil, até hoje, muitos costumam seguir o mesmo caminho, preferindo tratar a educação a distância a partir da comparação com a modalidade presencial da educação. Esse comportamento não é de todo incorreto, mas promove um entendimento parcial do que é educação a distância e, em alguns casos, estabelece termos de comparação pouco científicos.
Estudos mais recentes apontam para uma conceituação, se não homogênea, mais precisa do que é educação a distância.
Walter Perry e Greville Rumble (1987, 1¬2) afirmam que a característica básica da educação a distância é o estabelecimento de uma comunicação de dupla via, na medida em que professor e aluno não se encontram juntos na mesma sala requisitando, assim, meios que possibilitem a comunicação entre ambos como correspondência postal, correspondência eletrônica, telefone ou telex, rádio, "modem", vídeo¬disco controlado por computador, televisão apoiada em meios abertos de dupla comunicação, etc. Afirmam, também, que há muitas denominações utilizadas correntemente para descrever a educação a distância, como: estudo aberto, educação não¬tradicional, estudo externo, extensão, estudo por contrato, estudo experimental.
Contudo, nenhuma dessas denominações serve para descrever com exatidão educação a distância; são termos genéricos que, em certas ocasiões, incluem¬na mas não representam somente a modalidade a distância. Para exemplificar: um livro ou fascículo, desses que se intitulam "faça você mesmo"; um texto isolado de instrução programada; uma programação insulada de rádio ou um programa assistemático de televisão; não são formas de educação a distância. Esta pressupõe um processo educativo sistemático e organizado que exige não somente a dupla¬via de comunicação, como também a instauração de um processo continuado, onde os meios ou os multimeios devem estar presentes na estratégia de comunicação. A escolha de determinado meio ou multimeios vem em razão do tipo de público, custos operacionais e, principalmente, eficácia para a transmissão, recepção, transformação e criação do processo educativo.
Em português, é bom lembrar, educação a distância, ensino a distância e teleducação são termos utilizados para expressar o mesmo processo real. Contudo, algumas pessoas ainda confundem teleducação como sendo somente educação por televisão, esquecendo que tele vem do grego, que significa ao longe ou, no nosso caso, a distância. Há diferenças entre educação a distância e educação aberta, porém ainda prevalece, principalmente nos projetos universitários, forte ilusão de semelhança entre ambos os conceitos. No caso da educação aberta, esta pode ser a distância ou presencial, o que a diferencia da educação tradicional, é que todos podem nela ingressar, independentemente de escolaridade anterior. O aluno pode organizar seu próprio currículo e ir vencendo¬o por seu próprio ritmo (Cirigliano, 1983, 11). Além disso, na expressão educação a distância, pode-se ou não usar a crase, pois ela é facultativa neste caso, sendo obrigatória somente quando define-se a distância, por exemplo: à distância de três metros.
G. Dohmem (1967)
Educação a distância (Ferstudium) é uma forma sistematicamente organizada de auto¬estudo onde o aluno se instrui a partir do material de estudo que Ihe é apresentado, onde o acompanhamento e a supervisão do sucesso do estudante são levados a cabo por um grupo de professores. Isto é possível de ser feito a distância através da aplicação de meios de comunicação capazes de vencer longas distâncias. O oposto de "educação a distância" é a "educação direta" ou "educação face¬a¬face": um tipo de educação que tem lugar com o contato direto entre professores e estudantes.
O. Peters (1973)
Educação/ensino a distância (Fernunterricht) é um método racional de partilhar conhecimento, habilidades e atitudes, através da aplicação da divisão do trabalho e de princípios organizacionais, tanto quanto pelo uso extensivo de meios de comunicação, especialmente para o propósito de reproduzir materiais técnicos de alta qualidade, os quais tornam possível instruir um grande número de estudantes ao mesmo tempo, enquanto esses materiais durarem. É uma forma industrializada de ensinar e aprender.

M. Moore (1973)
Ensino a distância pode ser definido como a família de métodos instrucionais onde as ações dos professores são executadas a parte das ações dos alunos, incluindo aquelas situações continuadas que podem ser feitas na presença dos estudantes. Porém, a comunicação entre o professor e o aluno deve ser facilitada por meios impressos, eletrônicos, mecânicos ou outros.
B. Holmberg (1977)
O termo "educação a distância" esconde¬se sob várias formas de estudo, nos vários níveis que não estão sob a contínua e imediata supervisão de tutores presentes com seus alunos nas salas de leitura ou no mesmo local. A educação a distância se beneficia do planejamento, direção e instrução da organização do ensino.

Ensino Corporativo


A importância da Educação Corporativa está na busca da melhor otimização do capital humano na empresa. Com as mudanças ocorridas no mundo, nos últimos anos, existe uma necessidade constante de atualização. Para tal, a organização deve ter a consciência de sua responsabilidade com a gestão do conhecimento, promovendo uma interação dos colaboradores na obtenção dos resultados previamente planejados, deixando de forma clara suas metas. Assim, a educação corporativa já não é mais uma opção, para adquirir novos conhecimentos e, sim, uma necessidade, que gera um aumento de riqueza do capital humano e, conseqüentemente, maior competitividade e flexibilidade.
A missão da universidade corporativa consiste em formar e desenvolver os talentos humanos na gestão dos negócios, promovendo a gestão do conhecimento organizacional por meio de um processo de aprendizagem ativa e contínua. Para que isto seja feito com eficácia e sucesso, tem-se mostrado fundamental a utilização de tecnologia de ponta acoplada a uma nova metodologia de trabalho, que permita a todos dentro da empresa não só utilizarem as informações disponíveis, mas também atuarem como fornecedores de novas informações, alimentando todo o sistema.
As empresas que estão aplicando os princípios inerentes à universidade corporativa estão criando um sistema de aprendizagem contínua em que toda a organização aprende e trabalha com novos processos e novas soluções. O desafio é criar um ambiente de aprendizagem no qual todo funcionário e todo elemento do sistema comercial da empresa compreenda a importância da Aprendizagem contínua vinculada a metas empresariais.

As Gerações da Educação a Distância


A Internet destaca-se neste cenário, abrindo novos horizontes para a Educação a Distância, que, por sua vez, vem crescendo rapidamente contribuindo com a democratização do acesso ao conhecimento e ampliando as oportunidades de trabalho e aprendizagem.
O professor deixa de ser o centro da informação e torna-se o mediador, facilitador, gestor, mobilizador da aprendizagem. O aluno, sem a ajuda constante de um professor como acontece na aula presencial, precisa construir o conhecimento, desenvolver competências, habilidades, atitudes e hábitos para poder aprender.
Os cursos por correspondência foram a primeira forma de ensino a distância e a história aponta sua presença em civilizações antigas como as sumérias e egípcias. Na Antiguidade Clássica existiam trocas de correspondências com fins educacionais.
A invenção da imprensa por Gutemberg na Alemanha, no século XV, é apontada por alguns teóricos, como Alves (1994) como a responsável pela origem da Educação a Distância. A substituição do livro manuscrito pelo impresso diminuiu consideravelmente os custos, possibilitou que um maior número de pessoas tivesse acesso ao estudo, permitiu que as pessoas estudassem em suas casas, enfim, alterou consideravelmente a forma de educar.
A implantação dos serviços postais modernos no século XV proporcionou maior segurança e regularidade das correspondências e determinou o desenvolvimento efetivo do estudo por correspondência. No ano de 1728, em Boston, foi encontrado o que pode ser um dos primeiros registros oficiais da Educação a Distância, feito por Cauleb Phillips, professor de taquigrafia. Ele publicou um anúncio na Gazeta de Boston oferecendo lições de taquigrafia que os interessados poderiam receber semanalmente em suas casas.
No entanto, é na Idade Moderna que começa a consolidação da educação por correspondência, tendo o material impresso como mídia e que alguns autores, como Moore e Kearsley (apud RODRIGUES, 1998), classificam como a primeira geração da Educação a Distância. O avanço das técnicas de impressão, as melhoras dos serviços postais e do sistema ferroviário facilitaram a produção e distribuição de grandes quantidades de materiais didáticos para grupos dispersos geograficamente. Por muitas décadas diversos tipos de cursos por correspondência foram e continuam sendo oferecidos em diversos países, inclusive no Brasil.
Em 1920, a expansão das emissoras de rádio por todo o mundo determinou que esta mídia passasse a ser o principal meio para o desenvolvimento de Educação a Distância.
Em 1930, nos Estados Unidos, começam os primeiros programas educativos, de forma experimental, pela televisão.
No final da década de 1960 e início da década de 1970, Moore e Kearsley identificam o surgimento da segunda geração da Educação a Distância, também conhecida como ensino multimídia a distância, caracterizada pelo uso de mídias de comunicação, como o rádio, a televisão, fitas de áudio, conferências por telefone, além do material impresso.
Nas décadas de 1970 e 1980 com a teleconferência, são realizadas experiências de transmissão de programas educacionais via satélite. Em finais dos anos 80, os autores acima citados identificaram a terceira geração de Educação a Distância, que utiliza ambientes virtuais de aprendizagem interativos, com a internet e a videoconferência, priorizando os processos de comunicação.

No ensino da educação a distância itens importantes que precisamos saber





1. O que o educador precisa aprender da educação a distancia?
O educador (professor e / ou tutor) é o mediador deste processo e pode atuar, ora a distância, ora em presença física ou virtual, participando do processo de aprendizagem do aluno e o educando a se organizar temporalmente para permanecer atento às necessidades dos saberes e às necessidades sociais de cada disciplina.
É necessário desenvolver uma estrutura organizacional e cultural que dê suporte à colaboração entre os participantes, sejam os educadores (professores e / ou tutores) com a função de desenhar e implementar o acesso à aprendizagem no ambiente, ou os alunos estabelecendo parcerias e colaboração na construção de conhecimentos.
O método de ensino influencia os limites e possibilidades das interações e relações do conhecimento, assim como os papéis de cada um e do grupo, que caracterizam as regras e atividades a serem desenvolvidas.
2. Quais os fundamentos da educação a distancia?

• Separação física entre professor e aluno, que a distingue do ensino presencial;
• Influência da organização educacional (planejamento, sistematização, plano, organização dirigida etc.), que a diferencia da educação individual;
• Utilização de meios técnicos de comunicação para unir o professor ao aluno e transmitir os conteúdos educativos;
• Previsão de uma comunicação de mão dupla, onde o estudante se beneficia de um diálogo e da possibilidade de iniciativas de dupla via;
• Possibilidade de encontros ocasionais com propósitos didáticos e de socialização.
3. Qual a relação do professor e aluno na educação a distancia?

“Para por em prática o diálogo, o educador não pode colocar-se na posição ingênua de quem se pretende detentor de todo o saber; deve, antes, colocar-se na posição humilde de quem sabe que não sabe tudo, reconhecendo que o analfabeto não é um homem “perdido”, fora da realidade, mas alguém que tem toda a experiência de vida e por isso também é portador de um saber.” (GADOTTI, 1999, p.2)

Se por um lado é importante a existência de afetividade, confiança, empatia e respeito entre docente e discente para que melhor se desenvolva a leitura, a escrita, a reflexão, a aprendizagem e a pesquisa autônoma; por outro, os educadores não podem permitir que tais sentimentos interfiram no cumprimento ético de seu dever de professor.
Qual o maior desafio na educação a distancia?
Educação a Distância (EaD) não é uma forma recente de transmitir conhecimento, visto que desde o século passado existem experiências nesse campo. No entanto, é inegável o impulso obtido na última década, principalmente em função da facilidade de utilização dos recursos da informática e da popularização do acesso à Internet. Apesar disso, em virtude das desigualdades sociais, a realidade brasileira é bem diferente de outros países, sendo ainda pequeno o contingente populacional que utiliza novas tecnologias e somente 5% da população possuem acesso à grande rede.
No que concerne ao setor público já existem iniciativas com o objetivo de disseminar cursos a distância. Para isso, foi lançada em agosto de 2000 a UniRede, consórcio que reúne mais de 60 instituições públicas de ensino superior e, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, foi criado o Consórcio Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro - CEDERJ, uma parceria entre o governo do Estado em parceria com as Universidades públicas e as prefeituras municipais.
4. Que mercado precisa de profissionais para educação a distancia?

A Abed (Associação Brasileira de Educação à Distância) aponta, por exemplo, entre fornecedores de treinamento, conteúdo, equipamentos e insumos, expectativa para este ano de um crescimento médio de 57% no faturamento (para o total de R$ 59 milhões).

O levantamento da associação mostra ainda que o Brasil totalizou no ano passado 2,279 milhões de alunos no ensino à distância credenciado pelo MEC (Ministério da Educação), em educação corporativa e em projetos nacionais e regionais (do Sebrae, por exemplo).
Isso significa que um em cada 80 brasileiros estudou à distância no ano passado. Apenas no ensino credenciado pelo MEC, o número de estudantes cresceu 54% em 2006 e chegou a 778 mil pessoas. Se forem contados apenas os alunos de graduação e pós-graduação, o aumento foi de 91% em 2006.